Apanhados suspeitos de atear fogo às 4:00 da manhã - TVI

Apanhados suspeitos de atear fogo às 4:00 da manhã

Incêndio em Covelas, Trofa - JOSE COELHO/LUSA

GNR fez as detenções e entregou casos à Polícia Judiciária que agora investiga

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A GNR identificou três homens suspeitos de terem ateado os incêndios, durante a madrugada. Os fogos fustigaram na quarta-feira a região de Aveiro, nomeadamente os concelhos de Albergaria-a-Velha, Águeda e Oliveira do Bairro.

Esta quinta-feira os incêndios continuam a fustigar o país, tendo o fogo que lavra em Albergaria-a-Velha obrigado ao corte da linha ferroviária da Beira Alta.

Um dos suspeitos destes incêndios foi identificado na quarta-feira cerca das 07:30, numa zona de mato, em Foz do Rio Mau, no lugar de Frias, em Albergaria-a-Velha. Segundo a GNR, o homem, que não possuía qualquer identificação, não justificou a sua presença naquele local, tendo os militares vindo a apurar que o mesmo tinha antecedentes criminais relacionados com fogo posto.

Em Águeda, na localidade de Préstimo, os militares também efectuaram várias diligências de investigação nos locais onde surgiram focos de incêndio, tendo identificado cerca das 16:00 o presumível autor do fogo.

Já durante a noite, cerca da 21:00, na Rua da Cova, em Bustos, no concelho de Oliveira do Bairro, através de informações recolhidas junto de populares, a Guarda identificou um homem, de 48 anos, suspeito de ter provocado um incêndio.

A GNR participou estes casos à Polícia Judiciária que tomou conta da ocorrência.

O distrito de Aveiro foi um dos mais fustigados pelas chamas na passada quarta-feira. Os incêndios começaram pelas 04:00, em Águeda e atingiram Albergaria-a-Velha e Oliveira do Bairro.

O presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, João Agostinho, chegou a apelar às autoridades para que investiguem as causas dos incêndios que deflagraram naquele concelho, afirmando suspeitar de mão criminosa.

«À hora que começaram os fogos, às 04:00 e às 07:00 da manhã, as pessoas não andam a fazer queimadas na floresta e com esta dispersão, que obriga a que os desgraçados dos bombeiros tenham de andar de um lado para o outro, isto só pode ter mão criminosa», disse à Lusa o presidente da Câmara.
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