Contrafacção de medicamentos analisada - TVI

Contrafacção de medicamentos analisada

  • Portugal Diário
  • 14 mar 2007, 14:59

Associação de farmácias vai investigar países africanos e PALOP

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A Fundação Sommer/Champalimaud e a Associação Nacional de Farmácias (ANF) assinaram esta quarta-feira um protocolo de cooperação, com especial incidência no combate à contrafacção de medicamentos nos países africanos de expressão portuguesa e na promoção das ciências farmacêuticas, noticia a agência Lusa.

O protocolo foi assinado pela presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, e pelo líder da ANF, João Cordeiro, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro, José Sócrates, e que contou também com a presença do ministro da Saúde, Correia de Campos.

Por um prazo de dois anos, as duas entidades comprometeram-se a colaborar na «promoção do desenvolvimento das ciências farmacêuticas e, em particular, na investigação sobre a qualidade dos medicamentos nos países africanos de língua portuguesa».

Segundo o texto do protocolo, o problema da contrafacção de medicamentos assume especial dimensão no mercado angolano.

Antes da assinatura do protocolo, em que também esteve presente o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, o primeiro-ministro visitou as novas instalações do novo Laboratório de Estudos Farmacêuticos (LEF), um investimento na ordem dos dez milhões de euros, totalmente suportado pelo sector das farmácias.

Como principais linhas de actividade, o LEF, criado em 1992, continuará a desenvolver novos medicamentos, tendo como objectivo aumentar a competitividade da indústria farmacêutica nacional.

Outros objectivos do laboratório passam pelo apoio à produção personalizada de medicamentos e redução das assimetrias no acesso ao medicamento.

De acordo com dados da direcção técnica do LEF, a venda de serviços para o mercado internacional representa mais de 20 por cento da actividade do laboratório.

Numa curta intervenção, o ministro da Saúde desafiou os responsáveis do LEF (uma entidade privada) a interligarem-se mais com a rede de laboratórios do Estado.

Correia de Campos sublinhou que a indústria farmacêutica aumentou as suas exportações de 300 para 400 milhões de euros no último ano e defendeu que o LEF é «um investimento virado para o futuro».
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