Luta continua até Governo deixar de «destruir escola» - TVI

Luta continua até Governo deixar de «destruir escola»

Marcha da Indignação - Foto de Inácio Rosa para Lusa

FENPROF garante que protesto de docentes vai continuar apesar do acordo com ministério

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O coordenador da Federação Nacional dos Professores (FENPROF) garantiu esta segunda-feira que a luta dos professores «não vai acabar enquanto este Governo continuar a destruir a escola pública», apesar do memorando de entendimento assinado com o Ministério da Educação, noticia a Lusa.

Numa sessão de esclarecimento de professores realizada em Coimbra, no Jardim da Sereia, que juntou cerca de meio milhar de docentes, Mário Nogueira disse que o entendimento com o Ministério teve como objectivo «salvar o terceiro período», para garantir estabilidade aos alunos.

«Não há qualquer acordo relativamente às políticas educativas. A senhora ministra e esta política educativa não foi salva aos olhos dos professores e vai continuar a ser combatida», disse o dirigente sindical aos jornalistas.

«Confusão» com acordo

Mário Nogueira rejeitou que o memorando de entendimento assinado com o Ministério tenha provocado brechas ou «quebras de solidariedade» na união entre os professores, admitindo que tenha existido alguma «confusão» sobre o acordo alcançado.

«Neste momento, há muita falta de informação. Acho que aquele memorando de entendimento originou alguma confusão nas escolas mas, à medida que vão decorrendo as iniciativas de esclarecimento, os colegas que se mostravam contra mudam de opinião, porque desconheciam o texto», afirmou.

O coordenador da FENPROF apontou como prioridades na luta dos professores a revogação e revisão do estatuto da carreira docente, do modelo de gestão escolar que o Ministério pretende impor no próximo ano, a legislação sobre educação especial e o encerramento cego de escolas.

No próximo ano lectivo, acrescentou, os professores vão voltar «a fazer muita pressão sobre este Governo, porque há malfeitorias que foram feitas ao longo de três anos e algumas delas têm ainda de ser desfeitas antes de terminar legislatura».
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