Ferreira Torres: testemunha-chave no tribunal

(ÚLTIMA ACTUALIZAÇÃO ÀS 13:30)

A testemunha-chave no processo contra Ferreira Torres, José Faria, esteve esta manhã a ser ouvida pelo Ministério Público a quem relatou pormenores sobre a sua viagem ao Brasil, devendo abordar à tarde questões relacionadas com o caso, disse à saída do tribunal.

Acompanhado por dois agentes da GNR cerca das 13:00, altura em que o julgamento foi interrompido para almoço, José Faria disse que durante a manhã esteve a explicar a sua viagem ao Brasil e que à tarde deverá abordar questões relacionadas com o processo.

«Sou diferente dele [Ferreira Torres] e vejo-me noutros espelhos. Eu acredito na Justiça», afirmou junto ao Tribunal do Marco de Canaveses.

José Faria regressa ao tribunal cerca das 14:30 para prosseguir o seu depoimento.

A testemunha começou a ser ouvida cerca das 11:00, tendo-se apresentado voluntariamente para «justificar a falta» registada na sessão de quarta-feira e «disponibilizar-se para testemunhar», segundo disse.

José Faria está convocado como testemunha-chave para confirmar a tese do MP de que funcionou como testa-de-ferro nos negócios, alegadamente ilícitos, do ex-presidente da Câmara do Marco de Canaveses.

Ainda no Brasil, antes de regressar para ser ouvida em tribunal, a testemunha avançou que pretende denunciar os diplomas falsos e as supostas actividades ilegais do ex-presidente da Câmara Municipal.

A testemunha vai ter protecção policial permanente da PSP, revelou à Lusa uma fonte policial, depois de o Ministério Público ter aceite o pedido de protecção policial.

José Faria será acompanhado em permanência por dois elementos da PSP, efectivos da Unidade Especial do Corpo de Segurança Pessoal (CSP).