Governo vê com «desconfiança» previsões da Apifarma - TVI

Governo vê com «desconfiança» previsões da Apifarma

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Indústria farmacêutica alertou para o risco de faltarem medicamentos

O secretário de Estado Adjunto da Saúde, Fernando Leal da Costa, confessou encarar «sempre com alguma desconfiança visões de caráter muito catastróficas, em particular em previsões de fornecimentos», referindo-se ao alerta deixado na quinta-feira pela Apifarma.

A Associação Portuguesa da Industria Farmacêutica ouvida na quinta-feira pelos deputados da Comissão de Economia, alertou para o risco de faltarem medicamentos, se no próximo Orçamento do Estado for mantido o objetivo de redução de 400 milhões de euros nas despesas com fármacos.

«Como é habitual, a economia adapta-se e aquilo que normalmente as pessoas que têm de vender um produto fazem, quando o potencial comprador tem menos dinheiro, é adequar o preço àquilo que é a capacidade de consumo por parte das pessoas», referiu Leal da Costa citado pela agência Lusa.

O secretário de Estado da Saúde disse ainda acreditar que «a indústria farmacêutica saberá adequar-se àquilo que é a capacidade de compra dos países, incluindo em Portugal, e obviamente diminuir as suas rendas que nalguns casos eram manifestamente excessivas».

«Estou convencido de que existirão sempre companhias farmacêuticas dispostas a continuarem o seu negócio e o Estado estará obviamente atento a isso e não deixará que os portugueses deixem de ter os remédios de que necessitam», acrescentou o governante.
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