Mais espaços urbanos adaptados a deficientes - TVI

Mais espaços urbanos adaptados a deficientes

  • Portugal Diário
  • 20 abr 2007, 12:32

Governante quer mobilidade garantida no que toca a turismo acessível

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A adaptação dos espaços urbanos, estabelecimentos privados e equipamentos públicos à mobilidade das pessoas com deficiência «é vital para o desenvolvimento sustentado do turismo» em Portugal, defendeu esta sexta-feira a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, informa a agência Lusa.

Idália Moniz evidenciou, na Lousã, distrito de Coimbra, a maior facilidade com que famílias portuguesas demandam Espanha para passar férias, de modo a garantir que os seus membros com incapacidades diversas tenham acesso ao lazer em pé de igualdade com os restantes.

Idália Moniz intervinha na abertura do Congresso Turismo Acessível, organizado pela Escola Superior de Educação de Coimbra, Provedoria Municipal das Pessoas com Deficiência da Lousã, Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadapatados da Lousã (ARCIL), Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração da Pessoa com Deficiência e Direcção Regional de Economia do Centro, no âmbito do programa Leader+Eloz entre Lousã e Zêzere.

Ao salientar as actuais apostas do Governo na área da reabilitação, em parceria com autarquias e organizações não-governamentais, a governante disse ser necessário Portugal atingir o nível de Espanha, melhorando a qualidade da oferta do «turismo acessível».

Na sua opinião, «o tema do turismo acessível tem uma vertente económica e uma vertente social que devem ser objecto de um reflexão de todos e contribuir para a coesão social dos nossos territórios».

O programa «Praias Acessíveis» é um exemplo de boas práticas neste domínio, em Portugal, elogiado por Idália Moniz.

Este ano, revelou, o número de praias portuguesas assim classificadas, designadamente quanto à zona de banhos, instalações sanitárias e estacionamentos, deverá rondar uma centena, dois anos depois do arranque do projecto.

Ao usar da palavra na sessão, o presidente da Câmara da Lousã, Fernando Carvalho, congratulou-se com o trabalho realizado no concelho pela Provedoria das Pessoas com Deficiência da Lousã, cujo nome a autarquia acaba de alterar para Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade, «para que seja mais abrangente».

No entanto, «não vamos conseguir resolver todas as coisas muito rapidamente» nesta área, apesar da estreita colaboração entre a Câmara e Provedoria, admitiu, esclarecendo que entre as duas entidades «não existe nenhuma relação de dependência».
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