PJ quer acusá-los de tráfico de explosivos

A Polícia Judiciária anunciou esta segunda-feira que remeteu ao Ministério Público uma proposta de acusação contra quatro pessoas suspeitas de terem furtado mais de meia tonelada de explosivos de uma empresa de Nelas, em Junho do ano passado, escreve a Lusa.

Além do furto de cerca de 550 quilos de explosivos, os assaltantes terão levado também várias bobines de cordão detonante, num total de quatro mil metros, sendo acusados de furto qualificado e tráfico de explosivos.

Fonte da directoria do Centro explicou à Lusa que os dois presumíveis autores do furto foram identificados e levados a tribunal em Abril, tendo o tribunal decretado apresentações periódicas no posto policial da sua área de residência.

Duas outras pessoas tinham sido já levadas a tribunal pouco tempo depois do furto por posse e comercialização de explosivos junto de pedreiras da região Centro, estando também obrigados a apresentações periódicas, adiantou a mesma fonte.

«Nas diligências de prova realizadas após o furto detectámos alguns dos explosivos subtraídos a serem usados em pedreiras e, com base nisso, detivemos duas pessoas na altura por posse e comercialização dos explosivos», acrescentou a mesma fonte, salientando que os presumíveis autores materiais foram sujeitos a interrogatório judicial no mês passado depois de «consolidadas as provas».

Os quatro homens implicados têm idades entre os 30 e os 49 de idade. Dois deles, os suspeitos de serem os autores materiais, têm antecedentes criminais e residem entre Mangualde e Viseu, embora sejam naturais de Castelo Branco e Guarda.