Ministro responde às críticas de Carrilho - TVI

Ministro responde às críticas de Carrilho

  • Portugal Diário
  • 26 fev 2008, 22:48
Vieira da Silva, ministro do Trabalho e Segurança Social - Foto de André Koster para Lusa

E garante que nas Novas Oportunidade não há lugar para o «facilitismo»

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O programa Novas Oportunidades, tal como está montado, «não tem espaço para o facilitismo», garantiu esta terça-feira, em Matosinhos, o ministro do Trabalho e da Solidariedade.

Vieira Silva, que participou numa cerimónia de entrega de diplomas do 9º ano a 300 pessoas que aderiram ao programa, respondeu assim às críticas do deputado socialista Manuel Maria Carrilho sobre alegadas fragilidades das Novas Oportunidades.

O ex-ministro da Cultura interveio nas jornadas parlamentares do PS, na Guarda, alertando aí para o «facilitismo» que pode produzir resultados mas mina a credibilidade deste programa que visa ajudar à requalificação educacional de jovens e adultos.

O ministro declarou-se «absolutamente de acordo com o senhor deputado Manuel Maria Carrilho» e reforçou que «o rigor é absolutamente essencial neste programa e em todo o processo de aprendizagem».

Frisou depois que «este processo tem avaliadores externos» e, de acordo com a sua convicção, «provavelmente, há poucos processos de qualificação que têm avaliadores externos, que são escolhidos para irem aos centros das Novas Oportunidades acompanhar e validar os processos que lá se desenvolvem».

A avaliação deste programa vai ser conduzida pelo Professor Roberto Carneiro, que já foi ministro da Educação.

Roberto Carneiro encabeçará uma «equipa nacional e internacional» e, segundo o ministro, «os resultados serão conhecidos este ano».

«Nós estamos comprometidos com a exigência e o rigor e qualquer situação que não se enquadre nesta ambição será por nós rigorosamente corrigida», prometeu.

O programa Novas Oportunidades foi criado pelo actual Governo para reconhecer os saberes e competências adquiridos ao longo da vida por pessoas sem a correspondente formação escolar.

Cerca de 400 mil pessoas inscreveram-se já no Programa Novas Oportunidades, sendo mais as mulheres do que os homens. «Não esperava uma adesão tão maciça num espaço de tempo tão curto», comentou o ministro.
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