O presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) afirmou esta terça-feira que o país ainda está «bastante carente» no que diz respeito aos cuidados de fim de vida, comentando um estudo divulgado na segunda-feira sobre a «qualidade da morte».
No estudo «Qualidade da Morte», levado a cabo pelo «Economist Intelligence Unit», que analisou 40 países, Portugal surge no último terço da tabela em questões como o acesso ao internamento para cuidados paliativos de fim de vida e o número de doentes que têm acesso a esses cuidados
«Essa má classificação apenas indica que aquilo que até hoje tem sido feito nos cuidados continuados e no acesso a cuidados de fim de vida não tem sido suficiente», disse à agência Lusa o presidente da SPO, Ricardo Luz.
«Não é perceptível do estudo qual é a época a que se refere, mas de qualquer maneira nós sabemos e temos consciência de que, em termos de cuidados de fim de vida, o país ainda está bastante carente, nomeadamente em algumas das nossas regiões, como as mais povoadas», alertou.
Para o presidente da SPO, é necessário «continuar a insistir nessa cultura de cuidados de fim de vida e de tratamento da dor e de cuidados paliativos e a demonstrar que é necessária e que proporciona uma boa qualidade aos doentes que infelizmente atingiram essa fase».
![País «carente» nos cuidados de fim de vida - TVI País «carente» nos cuidados de fim de vida - TVI](https://img.iol.pt/image/id/11021334/400.jpg)
País «carente» nos cuidados de fim de vida
- tvi24
- CP
- 17 ago 2010, 14:14
![cancro](https://img.iol.pt/image/id/11021334/1024.jpg)
Presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia reage a estudo «Qualidade da Morte»
Continue a ler esta notícia