País «carente» nos cuidados de fim de vida - TVI

País «carente» nos cuidados de fim de vida

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Presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia reage a estudo «Qualidade da Morte»

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O presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) afirmou esta terça-feira que o país ainda está «bastante carente» no que diz respeito aos cuidados de fim de vida, comentando um estudo divulgado na segunda-feira sobre a «qualidade da morte».

No estudo «Qualidade da Morte», levado a cabo pelo «Economist Intelligence Unit», que analisou 40 países, Portugal surge no último terço da tabela em questões como o acesso ao internamento para cuidados paliativos de fim de vida e o número de doentes que têm acesso a esses cuidados

«Essa má classificação apenas indica que aquilo que até hoje tem sido feito nos cuidados continuados e no acesso a cuidados de fim de vida não tem sido suficiente», disse à agência Lusa o presidente da SPO, Ricardo Luz.

«Não é perceptível do estudo qual é a época a que se refere, mas de qualquer maneira nós sabemos e temos consciência de que, em termos de cuidados de fim de vida, o país ainda está bastante carente, nomeadamente em algumas das nossas regiões, como as mais povoadas», alertou.

Para o presidente da SPO, é necessário «continuar a insistir nessa cultura de cuidados de fim de vida e de tratamento da dor e de cuidados paliativos e a demonstrar que é necessária e que proporciona uma boa qualidade aos doentes que infelizmente atingiram essa fase».
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