A ministra da Justiça garantiu, esta quinta-feira, que a reforma do mapa judiciário «terá as versões que forem precisas» para acolher todas as propostas dos operadores judiciários e dos autarcas, negando acusações de falta de diálogo.
«Esta é uma reforma que se quer muito participada. E exatamente porque se quer muito participada terá as versões que forem necessárias para acomodar propostas e soluções que nos vão sendo postas quer pelos operadores judiciários, quer pelos autarcas», afirmou Paula Teixeira da Cruz.
A ministra falava no Parlamento, durante um debate de urgência sobre o mapa judiciário pedido pelo Bloco de Esquerda.
Em resposta a uma intervenção do líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, Paula Teixeira da Cruz sublinhou que a reorganização dos tribunais teve, até agora, «duas versões», a que se seguirá um anteprojeto e um projeto, que serão sempre colocados a debate público.
A ministra recusou a crítica de Fazenda de falta de diálogo neste processo, sublinhando que «começou com um trabalho a nível técnico», levado a cabo por um «grupo de trabalho altamente qualificado» e com o qual têm colaborado sindicatos e outras estruturas do setor.
Mapa judiciário «terá as versões que forem precisas»
- Redação
- MM
- 12 jul 2012, 18:42
Resposta da ministra da Justiça às críticas de Luís Fazenda
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