Ministério lamenta apelo da Ordem dos Médicos - TVI

Ministério lamenta apelo da Ordem dos Médicos

Greve dos médicos: ministro diz que não há razão válida para paralisação

Ministério diz que «continua a contar com todos os médicos para a defesa de um sistema de saúde e um Serviço Nacional de Saúde

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O Ministério da Saúde lamentou o apelo feito pela Ordem dos Médicos, para que os clínicos suspendam qualquer colaboração com a tutela, considerando que isto prejudica «o diálogo que se impõe».

«O Ministério lamenta o apelo feito pela Ordem dos Médicos, por prejudicar o diálogo que se impõe neste momento difícil do país», referiu à agência Lusa fonte oficial do ministério de Paulo Macedo, em resposta a um pedido de comentário ao comunicado emitido pela estrutura representativa dos médicos.

Contudo, o Ministério adianta que «continua a contar com todos os médicos para a defesa de um sistema de saúde e um Serviço Nacional de Saúde, em que o desempenho de todos os profissionais seja pautado pela qualidade e pela recusa de más práticas¿.

Em comunicado, a Ordem dos Médicos disse que decidiu suspender a colaboração dos médicos com o Ministério, apelando aos clínicos para que se recusem a assinar todo e qualquer tipo de contratualização imposta, ainda este ano ou para 2015.

Considerando que os médicos estão a ser coagidos pelo MS a optar entre a desqualificação do seu trabalho ou a emigração, a Ordem dos Médicos (OM) apela aos profissionais para que cessem a participação em grupos de trabalho e recusem imediatamente toda e qualquer colaboração graciosa com o ministério de Paulo Macedo, Associação Central do Sistema de Saúde, Administração Regional de Saúde, Direção-Geral de Saúde, Hospitais e Agrupamento dos Centros de Saúde.

A Ordem apela ainda aos médicos que informem diretamente os seus doentes da «gravidade e impacto» da atual política do Ministério da Saúde, e que continuem a denunciar à OM (em cada seção regional) todas as situações de «deficiência, insuficiência ou pressão que possam pôr em risco a saúde dos doentes e o seu tratamento de acordo com as boas práticas médicas», cita a Lusa.
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