Cobrança da Força Aérea suspensa - TVI

Cobrança da Força Aérea suspensa

  • Portugal Diário
  • 9 nov 2007, 14:59
Barco de pesca (arquivo)

A Força Aérea cobrou mais de 12.500 euros por uma operação de resgate de pescadores em alto mar. Estes recusaram pagar e pediram ajuda ao ministro da Defesa, que ordenou à Força Aérea que desistisse da cobrança de duas «dívidas». E promete agora encontrar uma solução. «Estamos felizes», diz o representante dos pescadores. «Custou, mas foi»

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O ministro da Defesa anunciou esta sexta-feira ter dado ordens à Força Aérea Portuguesa para desistir de dois casos de cobrança de operações de resgate no mar e defendeu um «estudo sério» sobre responsabilidades das entidades envolvidas no socorro. Pescadores estão «felizes».

Em declarações aos jornalistas no final da sessão solene de abertura do ano lectivo do Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM), em Lisboa, Severiano Teixeira disse ter dado ordens para que a Força Aérea Portuguesas (FAP) «desistisse desses casos».

Em causa estão duas operações de socorro em que a FAP cobrou mais de 12.500 euros.

O ministro anunciou que ele próprio irá propor que as «várias entidades do Estado» - Força Aérea, Marinha e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) - com responsabilidades nesta área se sentem à mesma mesa para, «a curto prazo, encontrar a melhor solução» para este problema.

Contactado pelo PortugalDiário, o presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar (APMSHM), José Festas, resumiu com poucas palavras a reacção dos pescadores a este anúncio do ministro: «É positivo, de bom tom. Estamos felizes. Custou, mas foi».

Leia mais sobre estes casos aqui.
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