Maddie: afastamento do coordenador foi «perigoso» - TVI

Maddie: afastamento do coordenador foi «perigoso»

Caso Maddie: Demitido coordenador da PJ de Portimão

Gonçalo Amaral ainda não tem advogado para o representar em Inglaterra

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Depois do seu último dia de trabalho antes de se reformar, o ex-coordenador da Polícia Judiciária do caso Maddie saiu às 17.30 da directoria de Faro e confessou aos jornalistas que o facto de ter sido afastado ainda no decorrer da investigação foi «um acto perigoso», refere a Lusa.

«Eu fui o único coordenador que foi afastado em concreto de uma investigação criminal, ainda ela decorria, o que é um acto muito perigoso. E mais não digo», declarou Gonçalo Amaral.

O ex-inspector adiantou ainda que nunca foi abordado directamente por ninguém do Governo sobre o seu afastamento. Questionado sobre se gostaria de ficar mais uns anos a trabalhar na PJ, Gonçalo Amaral afirmou, emocionado, que era possível.

«Saio para ter liberdade de expressão»

Casos como o da «Mariana dos Açores» ou o «caso Joana» ganharam um mediatismo que teve «influência da vida privada» do ex-inspector pelo «tempo que se perdeu a investigar e a força e a intensidade» que puseram muitas vezes em causa a sua própria família.

Gonçalo Amaral disponibilizou-se para responder a perguntas de jornalistas ingleses, desde que haja «um tradutor para entender bem as perguntas».

As críticas da imprensa inglesa não caíram bem ao ex-coordenador do caso Madeleine, pelo que a possibilidade de accionar judicialmente alguns dos jornalistas ingleses foi deixada em aberto: «Já foram contactados dois [advogados], primeiro começam a dizer que sim e ao fim de 15 dias dizem que não. Não sei o que se estará a passar por lá, não será certamente um problema de democracia. O Reino Unido é um país democrático, e as suas leis são democráticas, portanto toda a gente deve ter direito. Não entendo o que se está a passar».
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