Assaltante morto a tiro: reféns foram salvos - TVI

Assaltante morto a tiro: reféns foram salvos

Assaltantes com os reféns na porta do banco

Snipers atingem sequestradores. Polícia faz entrada-relâmpago no banco. Um dos dois assaltantes está em perigo de vida e foi hospitalizado

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[Última actualização às 09h20]

Ao fim de oito horas de cerco policial, a Unidade Táctica do Grupo de Operações Especiais (GOE) atingiu a tiro os assaltantes que ameaçavam com armas de fogo dois reféns à porta da agência bancária do BES na rua Marquês de Fronteira, em Lisboa. Antes de ser montado o cerco policial, a PSP conseguiu libertar quatro pessoas, que também tinham sido sequestradas.

Assaltante ainda «ligado à máquina»

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Algemados pelos assaltantes, com braçadeiras de plástico, e com armas apontadas à cabeça, a fuga dos reféns - gerente e subgerente do banco - precipita-se quando os snipers atingem a tiro os dois suspeitos, de nacionalidade brasileira. Logo de seguida, o GOE entrou de rompante no banco.

Um dos assaltantes morreu junto de fonte policial e outro ficou gravemente ferido, tendo sido levado numa ambulância para o hospital São José e continua ainda «ligado à máquina».

O corpo do assaltante abatido a tiro foi retirado do local cerca das 00h30, já depois de uma equipa da emergência médica ter declarado o óbito.

A porta do banco foi cercada por uma tela preta, a fim de salvaguardar o trabalho das forças policiais. O INEM também foi chamado a entrar no banco, enquanto os reféns foram assistidos por elementos do Instituto de Emergência Médica. Um dos reféns também foi levado para o hospital S. José porque apresentava ligeiras escoriações numa mão.

No comunicado lido, cerca da 1h, pela subintendente Florbela Carrilho, do Comando Metropolitano da PSP, os dois apresentam-se bem de saúde.

Desde que os sequestradores assomaram à porta da agência bancária, ameaçando os reféns, passaram cerca de 30 minutos até a polícia agir, às 23h22, após sucessivas ameaças por parte dos assaltantes, que chegaram a apontar as armas, não só aos funcionários do banco, mas também aos operacionais que estavam nas imediações.

Oitos horas de sequestro

Segundo o PortugalDiário apurou, junto de força policial, os outros quatro reféns já libertados eram clientes que, cerca das 15h, estavam no banco quando os assaltantes invadiram o local.

Segundo a mesma fonte, terá sido a polícia a conseguir libertar estes reféns, antes de ser montado um cerco ao local. Os agentes abandonaram a agência quando um dos assaltantes apontou uma arma à cabeça da gerente do banco, arrastando-a para outra divisão da dependência. No comunicado lido ao início da madrugada, a PSP confirmou esta notícia avançada pelo PortugalDiário, garantindo os reféns estavam manietados com braçadeiras plásticas.

Os dois assaltantes ter-se-ão deparado com pouco dinheiro no cofre, uma vez que a dependência trata quase exclusivamente de empréstimos.

Todas as operações foram comandadas pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) com a colaboração da Polícia Judiciária. No local, estiveram mais de 100 agentes.

O perímetro de segurança foi alargado, ao longo do dia, dificultando a vida aos moradores que, só regressaram a suas casas, cerca da meia-noite.

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