Venezuela: apelo para libertar madeirense - TVI

Venezuela: apelo para libertar madeirense

  • Portugal Diário
  • 8 dez 2007, 09:40

Esposa do comerciante sequestrado diz que não têm fortuna para pagar resgate

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Carmem América Rangel, esposa do comerciante, Agostinho de Sousa Correia, sequestrado na última terça-feira em San Felipe, apelou hoje aos raptores para que libertem o madeirense, porque não têm fortuna para pagar um eventual resgate.



«Faço uma chamada de consciência aos sequestradores do meu marido, para que o libertem, porque nós não temos dinheiro para pagar um resgate, somos pessoas muito trabalhadoras, que nos levantamos cedo e nos deitamos tarde para poder cobrir os nossos gastos», disse.



Carmem América Rangel explicou que os únicos bens do casal são »o restaurante Arepera El Punto e uma carrinha pick-up» e por isso acredita que «os sequestradores se enganaram ao levar o meu marido».



Sublinhou ainda que o casal tem «um bebé que nasceu há um mês» e insistiu «que o libertem são e salvo porque o meu filho e eu necessitamos dele junto de nós».



Carmem América Rangel indicou ainda que «Agostinho de Sousa Correia, é um homem doente, sofre de tensão arterial elevada e tem uma hérnia».



Três homens armados sequestraram, na terça-feira, dia 4 de Dezembro, o comerciante Agostinho de Sousa Correia, natural do Campanário, Madeira, quando lia um jornal, pouco depois de abrir o seu restaurante, na localidade de San Felipe, Estado de Yaracuy (350 quilómetros a oeste de Caracas).



Segundo várias fontes o sequestro ocorreu pelas 06:30 locais (10:30 em Lisboa), quando «três homens armados», que chegaram numa «carrinha e num táxi» entraram «no restaurante Arepera El Punto de San Felipe e o obrigaram Agostinho Correia a acompanhá-los».



Fonte da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, em Lisboa, confirmou à Agência Lusa o sequestro e avançou que a família está a ser acompanhada.



Nas investigações participam oficiais do Grupo Anti-Extorsão e Sequestro (GAES), da Guarda Nacional (polícia militar), da Direcção dos Serviços de Inteligência e Prevenção - DISIP (polícia política) e do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminais (CICPC), antiga Polícia Técnica Judiciária.
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