Português sequestrado defende Venezuela - TVI

Português sequestrado defende Venezuela

  • Portugal Diário
  • 6 dez 2007, 10:19

E apela aos emigrantes lusos para apostarem e investirem no país

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O empresário português José Pinho, que em Maio último foi libertado depois de permanecer 50 dias sequestrado, apelou, esta quinta-feira, aos portugueses radicados na Venezuela para que vejam o futuro com optimismo, continuem a apostar e a investir no país, escreve a Lusa.

No seu entender a Venezuela «não tem capacidade para produzir o que consome» e carece de mais confiança do sector empresarial, visando estimular a produção nacional, porque continua a ser «uma terra de oportunidades».

José Pinho é um dos sócios da Castelo Branco, uma empresa especializada na produção de embutidos, fiambres de porco e frango, chouriços e derivados de carne que celebrou, a 29 de Novembro o 35º aniversário e cujo nome homenageia uma localidade portuguesa «onde sempre houve bons enchidos e presuntos».

«Este país é o máximo, é o melhor. Nasci em Santa Maria da Feira e todas as vezes que posso visito Portugal, mas quero muito a esta pátria, que me deu tudo e quero desfrutar a minha vida aqui», disse à Agência Lusa.

A 1 de Maio último José Pinho foi libertado pelos sequestradores, depois de permanecer 50 dias em cativeiro.

O problema da insegurança

Na sua opinião, o principal problema da Venezuela é a insegurança e por isso é importante fortalecer os mecanismos para a combater.

Ainda assim, insiste, «tem sido demasiado feliz neste país» e por isso aposta em que os seus dois filhos assumam as rédeas do negócio.

Sobre eventuais «marcas» do sequestro, disse que foi uma situação «muito difícil para a família, da qual pensa estar recuperado, mas eles (familiares) ainda não».

«Vou continuar na Venezuela, a minha mulher nasceu aqui, os meus filhos também e acreditem que espero que nasça também algum neto aqui», enfatizou.

No entanto admitiu, «continuarei a ser português até à morte e quero, um dia, morrer na minha terra».
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