Farmácias hospitalares à beira da falência - TVI

Farmácias hospitalares à beira da falência

Medicamentos (arquivo)

Não conseguiram obter as vendas previstas e somam dívidas aos hospitais

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As seis farmácias hospitalares criadas pelo Governo socialista estão à beira da falência e, num dos casos, em Leiria, o pedido de insolvência já terá dado entrada em tribunal, segundo avança o jornal «i».

O Centro Hospitalar Leira-Pombal entrou em tribunal com um pedido de insolvência da empresa concessionária da farmácia, a primeira a ser inaugurada por José Sócrates, em 2008. O jornal adianta que, neste caso, a dívida da farmácia ao hospital ascende a 1,3 milhões de euros. Este valor corresponderá sobretudo à falta de pagamento de rendas acordadas em contrato.

De acordo com o jornal, todas as restantes farmácias criadas estão também em dificuldades. Trata-se das farmácias do Hospital Santa Maria, do São João, do Centro Hospitalar de Coimbra, do Hospital do Tâmega e Sousa, em Penafiel, e do Hospital de Faro.

A principal causa desta situação prende-se com uma previsão de vendas que nunca conseguiu ser atingida. Ou seja, venderam menos do que esperavam. Na altura da criação destas farmácias, tanto a Associação Nacional de Farmácias como a Ordem dos Farmacêuticos opuseram-se à criação daquilo que consideraram ser uma ilegalidade.

Ao jornal «i», o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Maurício Barbosa, considera que «esta experiência estava condenada ao fracasso». No seu entendimento, «o Governo criou um negócio simulado saúde, no fundo, uma ilegalidade».

Além do Hospital de Leiria, existem farmácias destas no Hospital Santa Maria, no São João, no Centro Hospitalar de Coimbra, no Hospital do Tâmega e Sousa, em Penafiel, e no Hospital de Faro.
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