«Farmácias prestam serviço público de excelência» - TVI

«Farmácias prestam serviço público de excelência»

Medicamentos (arquivo)

Sócrates inaugurou esta terça-feira a maior farmácia do país, que estará aberta 24 horas por dia e todos os dias da semana

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Na sua intervenção, o primeiro-ministro referiu-se também às resistências que existiram ao longo dos dois últimos anos em relação à criação das farmácias hospitalares ¿ ponto em que deixou elogios à ministra da saúde, Ana Jorge, mas também ao seu antecessor na pasta, Correia de Campos, agora candidato do PS ao Parlamento Europeu.

«O entendimento para a abertura de farmácias nos hospitais já tem dois anos. Este concurso no Hospital de Santa Maria também já tem dois anos. Depois de dois anos de concurso, depois de duas providencias cautelares e depois de outras duas acções principais, aqui está a Farmácia do Hospital de Santa Maria, que marca um antes e um depois na política de acesso ao medicamento», declarou.

Para José Sócrates, a abertura de uma farmácia neste hospital central da capital «será um bem para a saúde pública e um bem para todos aqueles que procuram o acesso ao medicamento».

«Como toda a gente sabe, nas reformas o que custa é o princípio, porque depois as coisas ganham dinâmica. A partir do momento em que abriram as farmácias nos hospitais de Leiria, de Coimbra e agora aqui em Santa Maria, já não haverá recuo. Já nenhum utente do Serviço Nacional de Saúde aceitará que estas farmácias não existam», sustentou o primeiro-ministro.

Falando de improviso, Sócrates reivindicou para o seu executivo outras mudanças na política de acesso ao medicamento, destacando então neste contexto a venda de medicamentos sem receita médica fora das farmácias.

«Há quanto tempo os cidadãos esperavam por isso», interrogou-se Sócrates, dizendo que actualmente já existem «783 postos de venda de medicamentos fora das farmácias».

Ainda de acordo com o primeiro-ministro, outra «reforma» na política de acesso ao medicamento passou pelo aumento do tempo de abertura das farmácias, que passaram das anteriores 40 horas mínimas semanais para 55 horas semanais.

«As farmácias estão também autorizadas a vender medicamentos pela Internet e têm um serviço de entrega de medicamentos ao domicílio. Estas mudanças serviram para melhorar um serviço público da maior importância», acrescentou.
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