O ministro da Saúde garantiu esta quarta-feira que o encerramento das urgências do Hospital José Luciano de Castro, em Anadia, e do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Alijó durante o período nocturno é «para o bem das populações», noticia a Lusa.
«Tenho a certeza que dentro de dois, três meses, ou menos até, as populações compreenderão que fizemos o que tínhamos que fazer para o bem das próprias populações», declarou Correia de Campos à margem da assinatura de um protocolo para cedência de terrenos e apresentação do projecto do futuro Hospital de Todos os Santos, em Lisboa.
Correia de Campos afirmou que «é impossível manter por mais tempo as populações iludidas, oferecendo-lhes uma coisa que não é uma urgência, oferecendo-lhes consultas de medicina familiar feitas por pessoas que não têm nada a ver com o seu Centro de Saúde, que vêm de fora e estão desligados da sua situação de saúde».
O ministro justificou os encerramentos das urgências com a «falta de qualidade», manifestando-se convicto que «as compensações que estão organizadas darão satisfação às populações».
Milhares de pessoas manifestaram-se domingo à tarde em Anadia contra o encerramento das urgências do Hospital José Luciano de Castro e cerca de duas centenas fizeram o mesmo em Alijó, em protesto contra o fecho do SAP durante o período nocturno.
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Fechar urgências «é para o bem das populações»
- Portugal Diário
- 26 dez 2007, 17:44
![Saúde: protesto em Anadia (Foto Lusa/Sérgio Azenha)](https://img.iol.pt/image/id/8432599/1024.jpg)
Ministro da Saúde justifica encerramentos em Alijó e Anadia
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