Jovens até aos 24 anos têm maior risco de acidente rodoviário - TVI

Jovens até aos 24 anos têm maior risco de acidente rodoviário

90 por cento dos condutores que morrem nas estradas são rapazes e os acidentes acontecem na maioria das vezes ao sábado e ao domingo

Os jovens condutores até aos 24 anos são o grupo de risco com maior índice de sinistralidade rodoviária. O risco de morte em acidente de carro é o dobro das restantes faixas etárias.

De acordo com dados da Prevenção Rodoviária Portuguesa, cerca de 90 por cento dos condutores que morrem nas estradas são rapazes e os acidentes acontecem na maioria das vezes ao sábado e ao domingo, entre as 8h00 da noite e as 4h00 da madrugada.

Para evitar comportamentos de risco e mais mortes nas estradas estão a ser criadas novas estratégias que passam pelo voluntariado e pela prevenção. Os jovens explicam nesta reportagem da TVI como conduzem na estrada.

Neste estudo, conclui-se que os jovens dos 18 aos 24 anos representam 93 por cento dos mortos, 91 por cento dos feridos graves e 72 por cento dos ligeiros.

Quanto ao consumo de álcool, o estudo indica que os jovens bebem menos frequentemente que os restantes condutores, mas maiores quantidades de cada vez, atingindo elevadas taxas de alcoolemia.

Associado a este factor, são os jovens que desvalorizam mais os efeitos do álcool, drogas e medicamentos como causadores de acidentes.

Os dados revelam igualmente que os condutores jovens envolvem-se mais em acidentes com taxas de alcoolemia mais baixas.

Também são os jovens que conduzem mais depressa, acham que os limites de velocidade devem ser aumentados e consideram que não é o excesso de velocidade a causa dos acidentes.

O uso do telemóvel durante a condução também é um comportamento habitual entre os jovens, desvalorizando o facto de esta atitude ser uma causa de acidentes.

Quanto a comportamentos de risco nas estradas, os jovens assumem que seguem demasiado perto do grupo da frente, que raramente dão passagem aos peões nas passadeiras e que muitas vezes passam com o semáforo amarelo.

Em termos globais, entre 2003 e 2007, 16 por cento dos mortos e 18,7 dos feridos graves foram jovens desta faixa etária.
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