Casa Pia quer maior controlo da entrada de pais na instituição - TVI

Casa Pia quer maior controlo da entrada de pais na instituição

No documento, os trabalhadores da Casa Pia de Lisboa exigiram «o fim dos processos disciplinares arbitrários»

Os trabalhadores da Casa Pia de Lisboa exigiram esta terça-feira à provedoria geral da instituição o reforço do pessoal, um maior controlo da entrada dos pais dos alunos nos centros e o acesso à medicina do trabalho.

Luís Esteves, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, disse esta terça-feira à agência Lusa que mais de 100 trabalhadores dos Centros de Desenvolvimento e Educação (CED) da Casa Pia de Lisboa se reuniram hoje, em plenário, tendo depois sido recebidos pela presidente do conselho diretivo da instituição, Cristina Fangueiro, a quem entregaram uma moção.

No documento, os trabalhadores da Casa Pia de Lisboa exigiram «o fim dos processos disciplinares arbitrários (muitos deles injustos) aos trabalhadores», o «reforço de pessoal» uma vez que os utentes «têm um conjunto de especificidades que exigem um maior acompanhamento e supervisão» e também «a necessidade de dar instruções claras para que todos os CED não permitam que os pais entrem nos CED, ameaçando trabalhadores e outros país».

Além disso, os trabalhadores da Casa Pia de Lisboa querem também o regresso às 35 horas semanais de trabalho e a aplicação da lei da medicina do trabalho, incluindo a «realização de consultas anuais que possam averiguar o desgaste relativo ao tipo de trabalho» desenvolvido nos centros.

O dirigente sindical indicou ainda que vai ser criado um grupo de trabalho constituído por trabalhadores da instituição para definir «propostas concretas» a apresentar ao conselho diretivo da Casa Pia de Lisboa para «minorar alguns destes problemas».
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