Chávez «fez muito em prol dos mais desfavorecidos», diz fabricante do «Magalhães» - TVI

Chávez «fez muito em prol dos mais desfavorecidos», diz fabricante do «Magalhães»

Instalações da JP Sá Couto em Matosinhos

Presidente da JP Sá Couto lamenta a morte do presidente da Venezuela

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O presidente da JP Sá Couto, empresa que detém o produto mais conhecido nas trocas comerciais com a Venezuela, o computador Magalhães, disse esta quarta-feira que Hugo Chávez «fez muito em prol dos mais desfavorecidos», nomeadamente em relação aos programas educativos.

Numa declaração enviada a pedido da agência Lusa, Jorge Sá Couto lamenta a morte do presidente da Venezuela, «um homem com uma personalidade muito marcante» e «amado e admirado por muitos». E acrescenta que, «ao longo dos anos em que esteve no poder, foi muito o que fez em prol dos mais desfavorecidos, nomeadamente em relação aos programas educativos baseados na tecnologia».

O responsável pela produção do portátil Magalhães, que na Venezuela adotou o nome de Canaima, adianta que foi graças a Hugo Chávez que aquele país «tem hoje o maior projeto mundial de utilização de computadores nas escolas, o projeto Canaima, do qual a JP Ik [o novo nome da empresa] e a Prológica são parceiros desde 2009».

Jorge Sá Couto sublinha que o projeto com a empresa portuguesa «ficará como um marco do mandato de Hugo Chávez», acrescentando que se trata «de um projeto educativo e social transversal a toda a sociedade venezuelana, estando já enraizado em toda a população».

O presidente Hugo Chávez visitou as instalações da JP Sá Couto em outubro de 2010, altura em que destapou uma placa alusiva à sua visita e manifestou a vontade de todas as crianças venezuelanas terem um computador Magalhães.

As exportações de Portugal para a Venezuela superaram os 500 milhões de euros em 2012, de acordo com dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), entre os quais estão as vendas do computador Magalhães, um projeto iniciado no Governo de José Sócrates, e que tem continuação em 2013, ano em que a Venezuela vai produzir 1,2 milhões destes computadores com tecnologia portuguesa.
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