A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) acusou esta quinta-feira o Ministério da Educação de impor medidas ainda mais restritivas às escolas que, segundo afirma, vão provocar «consequências desastrosas» na qualidade do ensino e emprego docente, noticia a Lusa.
Em comunicado, a Fenprof alerta para as medidas que têm vindo a ser divulgadas nas últimas semanas, «a conta-gotas», destinadas a «reduzir despesas em áreas que são fundamentais para garantir o bom funcionamento das escolas, a boa qualidade do ensino e o carácter inclusivo da Escola Pública».
Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da federação, Mário Nogueira, referiu-se à redução do número de professores bibliotecários, aos cortes nos apoios às escolas de música privadas, às alterações nos cursos de educação e formação e ao encerramento de escolas do primeiro ciclo, por exemplo.
«A intenção é, agora sem disfarçar, ganhar horas, logo horários e, assim, reduzir drasticamente o número de professores. Estas medidas terão o seu primeiro impacto, que será violento, junto dos professores contratados já no próximo mês de Setembro», acusa a Fenprof.
Mário Nogueira lembrou ainda a criação de um grupo de trabalho coordenado pelo Ministério das Finanças para acompanhar a execução orçamental do sector e apresentar propostas para incluir no próximo Orçamento do Estado, estimando assim mais restrições orçamentais.
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Fenprof avisa para «consequências desastrosas» de cortes na educação
- tvi24
- 5 ago 2010, 16:23
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Federação diz que intenção é «reduzir drasticamente o número de professores»
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