O INEM afirmou que a adesão dos enfermeiros à greve de quinta-feira é de 90,1 por cento, enquanto o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses indicou 99 por cento.
De acordo com uma nota do INEM, 64 dos 71 enfermeiros escalados aderiram à paralisação. No item do pessoal sem escala, havia 19 enfermeiros previstos e o INEM refere 15 estão em greve.
Greve foi «precipitada»
O INEM desmente «qualquer intenção» de diminuir a participação de enfermeiros na emergência pré-hospitalar e considera «precipitada» a greve de quinta-feira destes profissionais, que «não afecta» a capacidade operacional dos meios de emergência, informa a Lusa.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) alega que o INEM está a afastar os enfermeiros dos serviços de emergência, substituindo-os por técnicos menos qualificados.
O INEM reafirma, por seu turno, que «os meios de Suporte Avançado de Vida continuarão a incluir um enfermeiro na sua tripulação e que o projecto SIV (Suporte Imediato de Vida) continuará a ser desenvolvido».
«Solução de estabilidade» para enfermeiros do INEM
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Maria Augusta Sousa, defendeu a necessidade de ser encontrada uma «solução de estabilidade» para os enfermeiros do Instituto Nacional de Emergência Médica.
Maria Augusta Sousa afirmou que «não se podem manter, com a necessária segurança dos cuidados, serviços de saúde se não se for garantida a estabilidade aos profissionais de saúde».
Maria Augusta Sousa anunciou que irá reunir-se na próxima terça-feira com o secretário de Estado da Saúde e com o presidente do INEM para discutir «um plano estratégico que inclua as medidas necessárias» para agilizar os procedimentos.
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INEM: 90 por cento dos enfermeiros em greve
- Redação
- VG
- 25 fev 2010, 14:56
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O Instituto Nacional de Emergência Médica desmente intenção de diminuir número de enfermeiros na emergência pré-hospitalar
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