Legionella: inspecção iliba hospital de Bragança de mortes - TVI

Legionella: inspecção iliba hospital de Bragança de mortes

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Fiscalização concluiu «que o centro hospitalar tomou todas as medidas e elogiou determinadas medidas acima do que era exigível»

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A Inspecção-Geral das Actividades de Saúde (IGAS) ilibou o hospital de Bragança no caso da legionella que provocou duas mortes nessa unidade hospitalar, disse o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE).

Em declarações à Lusa, Henrique Capelas adiantou que a IGAS já deu conhecimento da decisão à administração do centro hospitalar que congrega os três hospitais da região (Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela).

O presidente do conselho de administração não adiantou «grandes pormenores sobre o processo», por se encontrar «fora de Bragança» e não ter consigo o relatório da IGAS.

«O que posso dizer é que a inspecção concluiu que o centro hospitalar tomou todas as medidas. Inclusive, elogiou determinadas medidas acima do que era exigível», afirmou.

Três doentes foram infectados e dois acabaram por morrer vítimas da bactéria detectada numa ala do quarto piso, o único do edifício do hospital de Bragança, com quase 40 anos, que ainda não sofreu obras e que tem ainda canalizações antigas.

A legionella pneumophila é uma bactéria associada com a contaminação do ar interior de edifícios.

Os primeiros dois casos surgiram em maio e uma mulher de 43 anos acabou por falecer, enquanto que outra mais velha teve alta depois de tratada.

Um mês depois foi confirmada uma segunda morte de um homem de 86 anos.

Antes mesmo de confirmar que a ala do quarto piso era o foco da infecção, a unidade hospitalar procedeu à desinfecção através da injecção de água a alto impacto nas canalizações.

Depois de terem chegado os resultados positivos, foi realizada uma segunda desinfecção com cloro e lixívia concentrada.

Não foram conhecidos publicamente mais casos de mortes por legionella.
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