Polícia provocou e arguido respondeu com agressão - TVI

Polícia provocou e arguido respondeu com agressão

Sociedade

Homem faz parte de uma rede de extorsão que funcionava através de seguranças ilegais

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Um dos arguidos do caso de uma alegada rede de extorsão através de serviços de segurança em discotecas, que está a ser julgada no Seixal, foi esta tarde detido no Tribunal na sequência de confrontos com a polícia.

O arguido Artur Lemos, de 23 anos, acusado dos crimes de segurança privada ilegal, falsificação de documento, coação e homicídio terá, de acordo com relatos de alguns advogados de defesa dos vários arguidos, reagido a uma «provocação» do polícia que o revistava com o detector de metais.

Ainda de acordo com as mesmas fontes, «estavam sete ou oito polícias a tentar imobilizar o arguido e deram-lhe com o cassetete na cabeça, pontapés nas costas e na cabeça mesmo depois de já estar imobilizado».

Um dos advogados de defesa explicou que o arguido em causa estava em prisão domiciliária, com recurso a pulseira electrónica, e foi agora levado para a esquadra do Seixal.

A mesma fonte acrescentou que o arguido deverá ser na quinta-feira presente ao juiz.

Este julgamento decorre sob fortes medidas de segurança, com todas as pessoas a serem revistadas à entrada para a sala de audiências.

De acordo com o despacho da acusação, elementos desta rede terão «aproveitado a constituição da sociedade Olho Vivo [empresa de segurança privada] para impor aos proprietários de estabelecimentos de diversão nocturna serviços de segurança, criando um sentimento de insegurança e medo».

Os 24 (inicialmente 26) arguidos são acusados de mais de 100 crimes de homicídio, sequestro, associação criminosa, prática de segurança ilegal em bares e discotecas, porte de arma proibida, entre outros.

A Lusa solicitou esclarecimentos sobre este incidente junto dos serviços prisionais e até ao momento ainda não obteve resposta.
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