O inquérito ao caso dos «voos da CIA», que alegadamente passaram por Portugal, só poderá ser reaberto se surgirem «factos novos, credíveis e relevantes» que indiciem ilícitos criminais, «o que ainda não aconteceu», revelou a Procuradoria-Geral da República (PGR).
«A PGR admite reabrir o inquérito conhecido por caso dos voos da CIA se surgirem factos (e não opiniões) novos, credíveis e relevantes, que possam indiciar ilícitos criminais, o que até agora não aconteceu», lê-se numa nota da PGR enviada à agência Lusa.
A PGR lembra ainda que a investigação anteriormente realizada pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) não apurou «qualquer indício de crime», sublinhando que o Ministério Público «não investiga factos políticos nem pode ser utilizado para resolver questões político-partidárias».
Voos da CIA: PGR não dá relevância a documento do WikiLeaks
- tvi24
- CP
- 3 dez 2010, 20:27
Procuradoria só admite reabrir inquérito se surgirem «factos novos, credíveis e relevantes»
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