Mosqueteiros: suspeito foi a casa da vítima após o crime - TVI

Mosqueteiros: suspeito foi a casa da vítima após o crime

Presidente do grupo «os mosqueteiros» encontrado morto

Presumível homicida terá estado em casa do presidente, onde reside a família

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O presumível homicida do presidente em Portugal do grupo «Os Mosqueteiros» esteve em casa da família do empresário, em Ourém, na madrugada de segunda-feira, disse esta quarta-feira à agência Lusa fonte ligada à investigação.

«As imagens do sistema de vídeo-vigilância da casa onde residem o empresário, a mulher e as duas filhas sugerem que o suspeito esteve no interior da casa, para onde se deslocou no carro da vítima, com uma arma», disse a mesma fonte.

Esta fonte esclareceu que «tudo indica que o alegado autor do crime se deslocou a Ourém após cometer o homicídio em Leiria» e não terá sido detectado porque as familiares «estariam a dormir».

PJ identificou suspeito do homicídio do presidente de Os Mosqueteiros

«O carro do empresário ainda não foi encontrado. É provável que possa estar ainda na posse do suspeito, um cidadão francês, que já não estará em Portugal», acrescentou a fonte, admitindo que o crime pode estar relacionado com uma «relação profissional» que vítima e alegado autor do crime tiveram no passado.

Quanto à forma como o empresário foi morto, «tudo indica que foi com arma de fogo», mas a mesma fonte explica que conclusões definitivas só após serem conhecidos os resultados da autópsia.

António Figueira foi encontrado morto terça-feira no seu apartamento em Leiria. Proprietário dos supermercados ¿Intermarché¿, em Marrazes e Pousos, no concelho de Leiria, e das unidades da Marinha Grande e de Ourém, estava desaparecido desde domingo.

Neste dia, à noite, comunicou «à mulher que iria ter uma reunião em Leiria» e nunca mais regressou a casa. «Uma terceira pessoa foi impedida de participar na reunião», no apartamento do empresário de Leiria, e terá sido esta testemunha a ser fundamental para a identificação do presumível homicida por parte da Polícia Judiciária, adiantou fonte ligada ao processo.

Entretanto, «Os Mosqueteiros» comunicaram à agência Lusa que «o presumível homicida foi funcionário do grupo em França», tendo sido «destacado mais tarde para Portugal». «Saiu do grupo em Julho de 2003», esclareceu.
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