A23: condutora de carro acusada de homicídio por negligência - TVI

A23: condutora de carro acusada de homicídio por negligência

Acidente na A23 (António José/Lusa)

Castelo Branco: acidente, em Novembro, provocou a morte a 17 pessoas

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O Ministério Público deduziu acusação de homicídio por negligência à condutora do veículo ligeiro envolvido no desastre da A23, em Novembro, que provocou a morte a 17 pessoas, revelou à Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A acusação do Ministério Público é datada da última sexta-feira, dia 5 de Setembro.

O processo está nas mãos da magistrada Alexandra Martins, do Ministério Público de Castelo Branco, cujos serviços remetem quaisquer esclarecimentos sobre o caso para a PGR.

O sinistro ocorreu no dia 5 de Novembro de 2007, pouco antes das 20:00, quando um autocarro e um ligeiro de passageiros colidiram, na A-23, no sentido Sul/Norte, junto ao nó de Fratel, próximo de Vila Velha do Ródão, caindo ambos por uma ravina com 50 metros de altura.

O autocarro, com 38 ocupantes, pertencia à Câmara de Castelo Branco e transportava elementos da universidade sénior da cidade, que regressavam de uma visita a Fátima e Nazaré. Dezassete acabaram por morrer.

Na viatura ligeira seguiam quatro ocupantes que sofreram diversos ferimentos.

«Foi um processo complicado e mediático, com muitas diligências, muito exigente e daí a demora na sua conclusão», explicou à Agência Lusa, Hélio Miranda, comandante do Destacamento de Castelo Branco da Brigada de Trânsito da GNR.

«Houve muitas vítimas e foram necessários relatórios de perícia feitos por entidades externas», como o Instituto Superior Técnico e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), exemplificou.
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