Obras no aeroporto de Faro podem durar 4 meses - TVI

Obras no aeroporto de Faro podem durar 4 meses

Direcção do Aeroporto de Faro informou que está já em marcha um plano de emergência

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A direcção do Aeroporto de Faro informou que está já em marcha um plano de emergência com três fases e que, segundo as suas previsões, as obras necessárias deverão prolongar-se por 10 ou 12 semanas.

A primeira fase do plano de emergência, de execução imediata, vai vigorar até ao próximo fim-de-semana, sendo que a prioridade é fazer regressar todos os passageiros que se encontram no Algarve e tenham voos de regresso previstos para esta semana.

Numa segunda fase, a iniciar-se na próxima segunda-feira, a empresa espera poder ter no terreno as condições necessárias para acomodar todo o tráfego que se processar de e para Faro.

Numa terceira fase, que poderá demorar cerca de 10 a 12 semanas, será reconstruída uma parte das áreas danificadas de forma a minimizar os inconvenientes causados e a repor um nível de serviço aceitável em toda a área ocupada pela aerogare.

Metade da área de check-in, toda a área de chegadas, a zona de restaurantes e a área comercial da sala de embarque do aeroporto de Faro continuavam hoje de manhã interditadas por razões de segurança e ainda sem quaisquer intervenções a decorrer, mas a mobilização de meios «está a ser feita», disse à Lusa o director do aeroporto, António Correia Mendes, lembrando que está a ser ultimada uma vistoria para avaliar os danos.

«As obras na aerogare só estavam previstas para o próximo semestre, mas agora é preciso ponderar os recursos e esse é um dos trabalhos que temos em mãos: verificar dentro do que foi afectado, aquilo que estava previsto alterar e quais as prioridades, porque o dinheiro não é elástico», explicou Correia Mendes.

Uma parte significativa da cobertura da aerogare, a zona dos rent-a-car e a torre de controlo do aeroporto de Faro ficaram destruídas ou severamente danificadas na sequência do mau tempo registado na segunda-feira de madrugada.

Noutras áreas da cobertura, que resistiram à acção das fortes rajadas de vento (150km/hora), existem várias estruturas metálicas (que suportam a cobertura) «com danos assinaláveis, nalguns casos irreparáveis», informou a ANA em comunicado.

«Contamos ter as primeiras intervenções a decorrer já amanhã [quarta-feira], porque há meios que são grandes e têm de ser deslocados de outras zonas do país», explicou Correia Mendes, acrescentando que a prioridade agora «é ter o aeroporto totalmente operacional».

Segundo a ANA, metade da capacidade do aeroporto (12 movimentos por hora) está reposta e é suficiente para «fazer face às necessidades presentes».

Para hoje estão previstos ainda 112 voos (57 chegadas e 55 partidas), depois das 13 descolagens e 14 aterragens registadas até às 11:00.
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