Mais de duas horas por semana de exercício é uma arma contra o cancro - TVI

Mais de duas horas por semana de exercício é uma arma contra o cancro

Saúde (Foto Cláudia Lima da Costa)

Tumor da mama e do cólon no topo dos que mais beneficiam com a actividade física

Fazer 150 minutos de actividade física moderada por semana pode reduzir o risco de cancro da mama e do cólon, segundo as novas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgadas esta sexta-feira a propósito do Dia Mundial do Cancro.

«A actividade física desempenha um papel importante na redução da incidência de determinados cancros», afirma Ala Alwan, director-geral adjunto da OMS para as Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental.

Segundo o responsável, «a inactividade física é o quarto factor de risco principal para todas as mortes globais, sendo que 31 por cento da população de todo o mundo não pratica actividade física».

Em 2008, perto de 460 mil mulheres morreram vítimas de cancro da mama, enquanto cerca de 610 mil homens e mulheres morreram de tumor do colo-retal.

As novas recomendações alertam que, pelo menos, 150 minutos de actividade física aeróbica de intensidade moderada durante a semana, para as pessoas com 18 anos ou mais, podem diminuir o risco de doenças não transmissíveis, incluindo cancro da mama e do cólon, diabetes e doenças cardíacas.

Nas idades entre os 5 e os 17 anos, é recomendado, pelo menos, 60 minutos de actividade física moderada a vigorosa, pode proteger a saúde e reduzir o risco dessas doenças.

A inactividade física, crescente em muitos países, está associada a 3,2 milhões de mortes por ano, incluindo 2,6 milhões em países mais pobres, a mais de 670 mil mortes prematuras (pessoas com idade inferior a 60 anos) e a cerca de 30 por cento de diabetes e doença cardíaca isquémica.

O Dia Mundial do Cancro foi estabelecido em 2005 pela União Internacional de Controlo do Cancro (UICC).

As quatro doenças mais mortais ¿ cancro, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crónicas e diabetes ¿ são responsáveis por mais de 60 por cento de todas as mortes globais, o equivalente a mais de 35 milhões por ano.
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