O Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa, vai ter de ficar mais dez anos nas antigas instalações da Pavalhã. O novo administrador, antigo secretário de Estado socialista Francisco Ramos, diz-se dececionado e confessa sentir-se «atraiçoado pela crise».
Citado pela TSF, Francisco Ramos, empossado esta sexta-feira, criticou os «anos de indecisão» sobre o futuro do IPO de Lisboa. «O IPO teve, durante muitos anos, problemas com indecisões na questão das instalações e várias hipóteses em cima da mesa: novo edifício neste espaço, novo edifício em Oeiras, novo edifício em Chelas, novo edifício neste espaço», disse, adiantando que as instalações devem ser melhoradas «dentro do possível».
No final da cerimónia de tomada de posse, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, reconheceu que estas indecisões impediram a instituição de fazer os investimentos e assumiu que vai «ver com a administração o que é necessário», sem adiantar se vai libertar alguma verba específica para o efeito.
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IPO mais 10 anos à espera de nova casa
- Redação
- MM
- 16 mar 2012, 18:03
Novo presidente da instituição diz-se «atraiçoado pela crise». Ministro reconhece que indecisões impediram a instituição de fazer os investimentos
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