O ministro da Economia preferiu falar no passado. Mas José Sócrates usa o futuro para garantir que «tudo fará para ajudar a Qimonda a manter-se em actividade».
«Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance; seremos parceiros na procura de soluções. A administração e os trabalhadores sabem disso», frisou o primeiro-ministro esta sexta-feira, na Guarda, reagindo às notícias que dão conta da declaração de falência da casa-mãe na Alemanha.
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A Qimonda, o maior exportador nacional, «é muito importante para o país. E é fundamental que continue a laboral», disse ainda José Sócrates.
Já o ministro da Economia, minutos antes numa conferência de imprensa convocada de urgência, referiu-se ao papel do Governo no passado, sem desvendar o que poderá fazer o Estado português pela empresa alemã, que emprega na fábrica de Vila de Conde 1800 trabalhadores.
Governo «fez tudo o que era possível»
O ministro da Economia e Inovação garantiu que o governo português «fez tudo o que era possível» para viabilizar a unidade da Qimonda AG em Portugal.
«Não se trata de uma deslocalização, trata-se de um problema gravíssimo, de uma multinacional, resultado da crise internacional, com consequências sobre o nosso país e, sobretudo, em relação aos trabalhadores», afirmou Manuel Pinho, em conferência de imprensa.
A entrega pela Qimonda AG da declaração de falência junto do Tribunal de Munique «tem consequências muito grandes para Portugal», principalmente para os trabalhadores da unidade de Vila do Conde, referiu o governante. «O governo tem feito tudo o que é possível e tem pensado essencialmente nos trabalhadores», garantiu o ministro sem, contudo, avançar com os passos que se seguirão neste processo.
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«Governo tudo fará para ajudar a Qimonda»
- Redação
- JF
- 23 jan 2009, 13:40
![José Sócrates](https://img.iol.pt/image/id/13106738/1024.jpg)
Sócrates quer manter fábrica de Vila do Cone em actividade. Ministro da Economia refere apenas o papel do Governo no passado da empresa
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