João Rocha quer desenvolver negócio agrícola e industrial na China

A ideia do negócio passa por erguer estufas e uma fábrica na parcela de terra, estando já em negociações adiantadas com a Zona de Desenvolvimento Industrial de Miyun, em Pequim, para a concessão de um terreno com uma área de 2.245 metros quadrados.

Em declarações à Lusa, o antigo dirigente adiantou que «a parte chinesa já disse que concordava com as condições, agora venho cá com os meus advogados em Setembro para assinar um acordo».

Nas estufas serão desenvolvidos produtos como a melancia anã, morangos, e outros, que serão plantados com tecnologia israelita e norte-americana, com o objectivo de «plantar produtos cuja produção na China é insuficiente para o consumo, muitos são importados».

O empresário não adiantou no entanto qual seria a finalidade da fábrica. «Não posso dizer nada ainda», afirmou o ex-banqueiro, conhecido também por ter detido três quartos do comércio português com o Japão antes do 25 de Abril.

Recorde-se que João Rocha já tinha tentado outros negócios no passado que não chegaram a concretizar-se, nomeadamente a produção de cerveja e vinho com parceiros chineses.

Actualmente com 74 anos, João Rocha, que viaja com frequência para Ásia, «para ver o que se passa», diz que no continente asiático «é que está o negócio», sobretudo no país mais populoso do mundo, onde «tudo o que se faz vende».