ONU pede mais investimento para acabar com falta de água - TVI

ONU pede mais investimento para acabar com falta de água

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Mais de 4 milhões de pessoas vivem em regiões de stress hídrico

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A ONU lançou uma mensagem de alerta sobre os riscos que milhões de pessoas correm se não houver mais investimento para duplicar as infra-estruturas hidráulicas, em todo o planeta, noticia o El Mundo.

Os furacões que assolam os países das Caraíbas são apenas a «ponta do iceberg» dos danos previstos. Chuvas torrenciais, inundações e secas prolongadas vão causar graves danos à Humanidade, nas próximas décadas, antes ainda das alterações climáticas terem um efeito catastrófico nestes fenómenos.

A conferência da Associação Internacional da Água, que acabou em Viena, onde estiveram reunidos 2.700 especialista, advertiu os políticos para o facto de o problema actual já ter grandes proporções e que poderá piorar ao longo dos próximos 30 anos.

ONU pede mais investimentos

Mais de 4 milhões de pessoas vivem em regiões de stress hídrico e não vêem satisfeitas as suas necessidades mínimas de água potável, o que leva à morte de mais de 10 mil pessoas por dia. No total, 1.100 milhões de pessoas não têm acesso a água potável e 2.500 milhões não têm acesso a sistemas de esgoto.

Os investimentos globais em reservatórios, condutas de esgotos e de depuração, que estão actualmente nos 80.000 milhões de dólares, deveriam ascender a 180.000 milhões, durante os próximos 25 anos, de acordo com os porta-vozes do Banco Mundial, em Viena. Estes investimentos significam 1,5% do PIB mundial.

O problema é de tal maneira grave que a ONU decidiu fazer desta questão uma prioridade para 2009. A informação anual da organização sobre a gestão da água potável pede mais investimentos para «acelerar a sustentabilidade».

As conclusões da reunião de Viena apontam para amplas zonas da Ásia, América, Europa e principalmente África que se encontram em situação de risco. Em África, a duplicação dos investimentos actuais deveriam manter-se durante meio século e só se alcançariam os objectivos menos ambiciosos.
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