“Ficámos perturbados ao saber que canais públicos do Telegram estavam a ser utilizados para divulgar propaganda do EI. Estamos a avaliar todas as denúncias que nos chegaram e estamos a tomar ações para bloquear esses canais. Por isso, esta semana bloqueámos 78 canais associados ao EI, em 12 línguas diferentes”, afirmou a empresa, num comunicado citado pelo The Telegraph.
As mesmas declarações foram deixadas pelo Telegram, no Twitter.
This week we blocked 78 ISIS-related channels across 12 languages. More info on our official channel: https://t.co/69Yhn2MCrK
— Telegram Messenger (@telegram) November 18, 2015
We could identify and block these public channels thanks to reports you sent to abuse@telegram.org. Thank you! https://t.co/i0My3D4Nxa
— Telegram Messenger (@telegram) November 18, 2015
O Telegram é um serviço de mensagens que nasceu há dois anos e que funciona de forma similar ao WhatsApp, mas que se centra na privacidade das mensagens e na segurança das comunicações. Tem “chats secretos” que usam encriptação, tanto para quem recebe as mensagens como para quem as recebe, e tem um serviço de eliminação automática de mensagens.
Estas características tornaram a aplicação apelativa, sobretudo depois das denúncias de Snowden, que mostrou que a NSA intercetava as mensagens dos norte-americanos. As mesmas características motivaram o uso da plataforma pelo EI, especialmente depois de milhares de contas do Twitter pertencentes ao grupo extremista terem sido desativadas.
A app tem mais de 60 milhões de utilizadores ativos, em todo o mundo.