Colombo inaugura mega-torre 15 anos depois - TVI

Colombo inaugura mega-torre 15 anos depois

Mais 60 mil metros quadrados de escritórios estão construídos até 2011

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Quinze anos depois, Colombo inaugura a primeira de duas mega-torres que estavam inicialmente previstas para o complexo, preparando-se para colocar no mercado mais 60 mil metros quadrados de escritórios até 2011, sem receio da crise, escreve a Lusa.

A Torre Oriente está praticamente construída e deve ser inaugurada em Março, afirmou esta terça-feira a administradora da Sonae Sierra para a área do Investimento, Ana Guedes Oliveira, numa apresentação da obra.

Edifício com 14 pisos aposta nos «open space»

O edifício, com 14 pisos, diferencia-se pela sua aposta nos «open space» de grande dimensão, com dois mil metros quadrados por andar, um espaço «muito difícil de encontrar» em Lisboa, sublinhou a responsável da Sonae.

A construção da Torre Ocidente, igual à primeira, deve avançar em breve e tem conclusão prevista para 2011.

Com as duas torres construídas, o complexo do Colombo, incluindo o centro comercial e os estacionamentos, deverá ser, segundo o autor do projecto, o maior edifício de Portugal, com meio milhão de metros quadrados de construção.

Questionada sobre o mau momento que atravessa o mercado imobiliário, Ana Guedes Oliveira afastou cenários de crise e garantiu que a comercialização dos escritórios está a avançar a bom ritmo.

«Um espaço de qualidade é sempre mais fácil de vender. Por outro lado, podem-se obter ganhos se as empresas se mudarem e concentrarem vários serviços num único edifício», comentou a administradora da Sonae em tom optimista.

Contrato com a Fujitsu

Ana Guedes Oliveira adiantou que está já fechado um contrato para seis mil metros quadrados (com a Fujitsu, que deverá ser a primeira empresa a abrir portas na Torre Oriente) e prevê-se para breve um acordo com mais duas grandes empresas portuguesas.

Com estes contratos, a Torre Oriente fica com mais de 50 por cento do espaço comercializado.

Quanto à segunda torre, Ana Guedes Oliveira, não quis adiantar quais as entidades e empresas com que estão a negociar, nem confirmar a possibilidade dos serviços da Segurança Social virem a ocupar o edifício.

O atraso na construção das duas torres, cujo projecto inicial data de 1995, deveu-se primeiro à vontade dos próprios promotores, que decidiram esperar por uma altura mais favorável do mercado, e depois à Câmara de Lisboa que embargou a obra.

Entretanto, a Sonae recorreu aos tribunais, mas a administradora da empresa escusou-se a falar sobre o processo e a indemnização pedida à autarquia.

Ana Guedes Oliveira desvalorizou o impacto que a elevada taxa de ocupação dos edifícios pode ter nas acessibilidades e estacionamento na zona do Colégio Militar, sublinhando que todos os estudos de tráfego contemplavam já essa possibilidade. «Tudo previa a ocupação futura das torres. Agora é que vai ser como estava previsto». Cada torre vai ter 500 lugares de estacionamento exclusivo.

As Torres Colombo vão custar no total 90 milhões de euros e resultam de uma parceria entre a Sonae Sierra, Caixa Geral de Depósitos, ING Real Estate e Iberdrola Inmobiliária.
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