Novo Código Contributivo «não combate precariedade» - TVI

Novo Código Contributivo «não combate precariedade»

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Compensa mais «recrutar trabalhadores a recibos verdes do que contratá-los»

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O novo Código Contributivo «não cumpre o objectivo de combater a precariedade» considera a senior manager da PricewaterhouseCoopers.

«O objectivo de combate à precariedade assumido pelo Governo com o novo Código Contributivo não será plenamente atingido porque continua a compensar largamente recrutar trabalhadores a recibos verdes do que contratá-los», acusa Ana Duarte.

Assim, a meta de combater a precariedade com a entrada em vigor das novas medidas «não irá ser conseguido na totalidade. [A situação] é capaz de melhorar ligeiramente, mas continua a ser muito mais benéfico contratar uma pessoa por recibo verde do que fazer um contrato por tempo indeterminado».

A responsável da PwC revela ainda, à Lusa, que, no caso dos recibos verdes, a contribuição da entidade empregadora é de cinco por cento sobre 70% do custo do serviço contratado.

Já os contratos a termo certo ascende a 26,75% sobre a totalidade da remuneração e nos contratos por tempo indeterminado desce agora de 23,75 para 22,75% do salário.
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