Hotelaria registou quebra de 9,2 por cento - TVI

Hotelaria registou quebra de 9,2 por cento

Turismo

Secretário de Estado justifica quebra devido à comparação com ano «excepcional» de 2007

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A hotelaria registou em Novembro de 2008 uma quebra de 9,2 por cento nas dormidas e os proveitos totais desceram 10,7 por cento para 105,8 milhões de euros, referem os dados esta quarta-feira divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A quebra das dormidas para 2,1 milhões em Novembro foi determinada essencialmente pela redução de 13,3 por cento dos não residentes em Portugal, enquanto os residentes tiveram um decréscimo de 1,8 por cento, segundo os dados preliminares da actividade turística.

Os proveitos totais caíram 10,7 por cento para 105,8 milhões de euros em Novembro e os de aposento baixaram 11,9 por cento para 67,1 milhões de euros.

Quando considerado o período de Janeiro a Novembro do ano passado, os estabelecimentos hoteleiros registaram, face a igual período de 2007, uma subida de 1,0 por cento no número de hóspedes para 12,7 milhões e uma descida de 1,0 por cento no número de dormidas para 37,4 milhões.

Quinze milhões para promover turismo

Os proveitos totais dos estabelecimento hoteleiros registaram, durante o mesmo período, uma subida de 1,7 por cento para 1 865,5 milhões de euros.

O rendimento médio por quarto foi de 32,2 euros, inferior em 1,4 por cento ao do período homólogo de 2007.

Secretário de Estado justifica quebra devido à comparação com ano «excepcional» de 2007

Parte da quebra da actividade turística em Novembro de 2008 é justificada pela comparação com 2007, um ano «excepcional» para o sector devido à presidência portuguesa da União Europeia (UE), afirmou o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade.

«Estamos a comparar 2007 que foi um ano excepcional. Em Novembro de 2007, que foi o penúltimo da presidência portuguesa da UE houve um conjunto de iniciativas em Lisboa que não se repetiram em 2008. Por isso, é que Lisboa foi a que mais caiu», disse à agência Lusa Bernardo Trindade.

Pelo contrário, frisou o secretário de Estado do Turismo, os proveitos do Algarve aumentaram 1,4 por cento, devido à estratégia de parceria entre o Turismo de Portugal, a ANA-Aeroportos de Portugal e as agências regionais de promoção turística para captar e promover novas rotas aéreas de interesse turístico.
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