Elogios ao controlo da imigração ilegal - TVI

Elogios ao controlo da imigração ilegal

  • Portugal Diário
  • 18 set 2007, 17:06

Foram assumidos pelos ministros da Adminstração Interna da União Europeia

Os ministros da Adminstração Interna da União Europeia fizeram esta terça-feira, em Bruxelas, uma apreciação positiva da operação Frontex de controlo reforçado das águas do Mediterrâneo e do Atlântico a fim de impedir a chegada de imigrantes ilegais, escreve a Lusa.

Para o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que presidiu à reunião dos 27, tratou-se sobretudo de auscultar a sensibilidade dos Estados-membros no sentido de um aprofundamento das responsabilidades da Agência com sede em Varsóvia, «com mais meios e mais capacidade de intervenção».

Por seu lado, o comissário europeu da Justiça e Assuntos Internos qualificou de «satisfatórias» as operações no Verão de 2007, que permitiram interceptar mais de 700 imigrantes ilegais no Mediterrâneo Central e 1.500 na zona do Mediterrâneo Ocidental e Canárias.

Foram ainda detidos mais de 20 traficantes de seres humanos e salvas mais de 1.000 vidas pelas tripulações europeias de navios, helicópteros e outras acções de patrulhamento.

Segundo Franco Fratini, as patrulhas da Frontex conseguiram reduzir, este Verão, os fluxos migratórios ilegais no Sul do Mediterrâneo em 42 por cento - quando comparado com igual período em 2006 - e nas Ilhas Canárias até 62 por cento.

A Frontex (Agência Europeia de Controlo das Fronteiras Externas da UE) tem sede em Varsóvia e o seu funcionamento envolve autoridades dos vários Estados-membros da UE, entre os quais o português Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Portugal colocou este ano à disposição da Frontex uma aeronave (Força Aérea), três barcos patrulha (um da Marinha e dois da GNR), uma corveta (Marinha), três câmaras térmicas (GNR) e outro equipamento de detecção.

A Frontex é actualmente responsável por cerca dez operações de vigilância reforçada nas fronteiras marítimas e terrestres da UE.

A mais importante tem lugar no Atlântico em cooperação com a Mauritânia, Senegal e Cabo Verde para dissuadir os imigrantes africanos de iniciar uma longa e perigosa viagem por mar para tentar alcançar as Canárias (ilhas espanholas perto da Madeira).
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