Porsche quer vender 270 carros em Portugal este ano (vídeo) - TVI

Porsche quer vender 270 carros em Portugal este ano (vídeo)

A Porsche prevê vender cerca de 270 carros este ano. São mais 40 unidades do que o ano passado.

Relacionados
Em declarações à «Agência Financeira», o Chefe do Departamento de Marketing e Relações Públicas da Porsche Portugal, Nuno do Carmo Costa, afirmou que para este ano a marca «aponta para um claro crescimento», esperando «mesmo chegar às 270 unidades» vendidas.

Nuno Costa explicou que o ano passado as vendas foram um pouco mais complicadas face a outros anos, pelo facto de estarem no final de ciclo de vida do Cayenne. Mesmo assim conseguiram vender 230 unidades, «o que foi bom», referiu o mesmo responsável à margem do «Porsche Driving Experience», no autódromo do Estoril.

Procura leva a abrir novo centro em Faro

Mas as novidades não ficam por aqui. A Porsche vai abrir já este Verão, um novo centro no Algarve, em Faro, «entre o mês de Agosto e Setembro» garantiu.

«Estamos bastante animados com esta perspectiva» até porque, «neste momento, estamos a ter uma grande procura nessa zona e, por isso, achamos que temos que trabalhar esse segmento também», disse salientando ainda que «no final vão ter cinco centros porsche: em Lisboa, Porto, Leiria, Braga e Algarve.

Fiscalidade automóvel no nosso mercado «é inconsequente»

Apesar de preverem vender este ano mais 40 unidades, a verdade é que as perspectivas desde sector para o mercado nacional «não são nada positivas», salientou Nuno Costa, para quem é incontornável falar na fiscalidade no meio automóvel.

«Estamos a falar de uma fiscalidade inconsequente e que não está só relacionada com este Governo, mas com todos os Governos que não têm coragem de a mudar», acrescenta.

O chefe do Departamento de Marketing e Relações Públicas da Porsche Portugal refere ainda que no país vizinho, o mercado é bem diferente. «Em Espanha, as pessoas têm uma alavancagem boa e compram carros muito interessantes. E como tudo é tributado de forma distinta a base de compra das pessoas aumenta».

Segundo Nuno Costa, «as finanças públicas espanholas cobram muito mais imposto por automóvel». Multiplicando isso pelo número de automóveis, a verdade é que «têm um parque muito mais actual e muito mais interessante para o cliente final», remata.

Clique aqui para ver o vídeo e as fotos
Continue a ler esta notícia

Relacionados