Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas, foi convidado no Jornal das 8 e explicou que a instituição recebeu, em pouco mais de um mês, cerca de 50 mil pedidos de assistência.
A procurar ajuda, explica o presidente, está sobretudo a classe média, cujo rendimento foi reduzido devido ao lay-off, afetando com especial intensidade os trabalhadores independentes e as empresas familiares.
Eugénio Fonseca afirma ainda que esta crise é sinal de que as pessoas não tinham poupanças. “Não podemos esquecer que 17% da população portuguesa, antes da pandemia, vivia em situação de pobreza”.