O ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, defendeu este Domingo que o microcrédito pode ser melhorado se o apoio a esta actividade estiver mais disperso pelo país e mais próximo dos potenciais candidatos, garante a «Lusa».
«Estamos disponíveis para investir numa lógica (de organização do microcrédito) em que o apoio a esta actividade esteja mais próximo, territorialmente», disse o ministro Vieira da Silva no encerramento do primeiro encontro de microempresários organizado pela Associação Nacional de Direicto ao Crédito (ANDC).
«As realidades, as oportunidades e as necessidades são muito diferentes de uma região ou localidade para a outra e essa proximidade, estou profundamente convencido, iria ajudar a fazer mais e melhor», afirmou o ministro.
Mais de 1.100 postos de trabalho
Vieira da Silva considera o microcrédito «um instrumento necessário», que não pode ser substituído nem pelo Estado, que tem uma máquina demasiado pesada para o fazer, nem as empresas privadas de grande dimensão, porque não estão interessadas.
Recorde-se que até final de Fevereiro deste ano e nos 10 anos de actividade, a ANDC aprovou 936 projectos que criaram 1.167 postos de trabalho, sendo a taxa de sucesso até agora de 84,71%.
O valor médio dos empréstimos concedidos é de 4.635 euros e o acumulado desde o início da actividade da Associação já superou os 4 milhões de euros.
Microcrédito pode ser melhorado se estiver mais disperso
- Redação
- CPS
- 11 mai 2008, 20:44
Valor médio dos empréstimos concedidos é de 4.635 euros
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