Tudo o que já se sabe sobre o caso da mulher que levou o tio morto ao banco

  • Joana Lopes
  • 19 abr, 14:26

Uma mulher é suspeita de ter levado o tio morto ao banco para fazer um empréstimo, em Bangu, no Rio de Janeiro

O caso da mulher que levou um cadáver a um banco, em Bangu, no Rio de Janeiro, na tentativa de conseguir um empréstimo, de cerca de três mil euros, está a chocar todos. Esta entrou num banco, em Bangu, levando o cadáver de Paulo Roberto Braga, 68 anos, numa cadeira de rodas. O objetivo era o morto assinar um pedido de empréstimo em seu nome.

Erika de Souza Vieira Nunes já foi ouvida e deu a sua versão dos factos. A mulher alega que quando chegou ao banco, o tio, apesar de debilitado, estava consciente. Esta afirma que Paulo só parou de responder quando chegaram ao balcão para assinar os papéis do empréstimo. Refutando a versão de Erika, um dos socorristas chamado ao local disse à polícia que Paulo estava morto pelo menos há duas horas, dadas as manchas roxas que apresentava na cara na altura, sinais que costumam surgir após esse período em que a pessoa já está morta. Já o motorista do táxi que levou Erika e Paulo ao banco, garantiu que Paulo estava vivo quando os transportou até à unidade bancária.

No banco, os funcionários suspeitaram de burla, porque viram que o idoso não aparentava estar bem. Foi então que uma funcionária alertou as autoridades.

A mulher alegou ser sobrinha e cuidadora do homem, mas as autoridades suspeitam que, na realidade, Erika e Paulo sejam primos. O grau de parentesco ainda está a ser investigado.

No depoimento feito às autoridades, Erika disse que decidiu ir ao banco fazer o empréstimo porque o tio tinha-lhe expressado a vontade de comprar uma televisão e fazer uma obra em casa. Ainda às autoridades, a mulher revelou que o morto tinha estado cinco dias internado, devido a uma pneumonia, e só tinha regressado a casa no dia anterior.

No que diz respeito à causa da morte, sabe-se que o corpo de Paulo ainda não foi autopsiado e, por isso, esta ainda é desconhecida.

Até ao momento, Erika é suspeita de tentativa de furto mediante fraude e profanação de cadáver.

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