Taylor Swift retira músicas do «Spotify» - TVI

Taylor Swift retira músicas do «Spotify»

Taylor Swift na 56ª gala dos Grammy Awards (Reuters)

A cantora norte-americana não gostou das críticas da empresa que gere o serviço de streaming por não ter aceite disponibilizar o seu novo álbum imediatamente para o programa

Relacionados
A cantora norte-americana Taylor Swift ordenou a remoção de todas as suas músicas do serviço de streaming «Spotify», dias depois da empresa ter «criticado» a artista por não disponibilizar o seu novo álbum, «1989», para audição no programa.

Segundo a AFP, desde esta segunda-feira, as únicas músicas da cantora que podem ser ouvidas no «Spotify» são colaborações noutros álbuns ou músicas de bandas-sonoras, como a do filme «Hunger-Games».

A empresa do serviço de streaming reagiu à decisão da cantora afirmando que 16 milhões dos 40 milhões de utilizadores do serviço ouviram canções da artista no último mês, e que espera que Swift volte atrás na sua decisão.

«Taylor, ambos éramos jovens quando te vimos pela primeira vez, mas agora mais 40 milhões querem que fiques, fiques, fiques. É uma história de amor, diz que sim», escreveu a empresa no seu blog, em referência a algumas letras da cantora.

Agora, quando se procuram músicas de Taylor Swift no serviço, surgem sugestões como «If You Change Your Mind» (Se mudares de ideias) dos Haim e «Don’t Be Cruel» (Não sejas cruel) de Elvis Presley.




Serviços como o Spotify têm sido criticados por diversos artistas, que acusam este tipo de programas de desencorajar a compra de álbuns originais e não pagar o suficiente aos artistas, ainda que o Spotify diga que 70% das suas receitas vão para a indústria da música (onde se incluem os artistas).

«Acreditamos que os fãs devem poder ouvir música quando e onde quiserem, e os artistas têm todo o direito de serem pagos pelo seu trabalho e protegidos da pirataria», escreve a empresa.

Ainda que Taylor Swift ainda não tenha comentado publicamente a sua decisão, a artista já tinha afirmado este ano, ao «Wall Street Journal» que na sua opinião a música «não deve ser grátis».

«A música é uma arte, e a arte é importante e rara. Coisas importantes e raras são valiosas. Coisas valiosas devem ser pagas. (…) Sou da opinião que a música não deve ser grátis, e a minha previsão é que os artistas individuais e as suas editoras um dia vão decidir qual é o interesse de colocar um preço num álbum», disse.

O último álbum de Swift (Red – 2012) também não foi disponibilizado logo no serviço e acabou por vender 1.2 milhões de cópias na sua primeira semana. Número que se for alcançado este ano, será o primeiro a ultrapassar a marca de um milhão em vendas.

A estratégia de atrasar o álbum nestes serviços para tentar vender mais também foi usada por outros artistas como os Coldpaly, Adele e Beyoncé.

O novo álbum de Taylor Swift sai dia 5 de Novembro.
Continue a ler esta notícia

Relacionados