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Vara: «Estou satisfeito com as respostas que dei»

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Face Oculta: arguido regressa ao JIC de Aveiro pelas 22:30. «Há condições para que este pesadelo não se mantenha», diz

Actualizada às 00:00

Armando Vara voltará a ser ouvido no Juízo de Instrução Criminal de Aveiro no âmbito do processo «Face Oculta». Os jornalistas foram informados de que o interrogatório desta sexta-feira terminou e que continuará noutro dia.

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Na pausa para jantar, Vara falou aos jornalistas. «Estou satisfeito com as respostas que dei, considero que foram objectivas e concisas» e «acredito que há condições para que este pesadelo não se mantenha, pelo menos nas condições em que tem estado», afirmou.

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O vice-presidente do Millenium BCP, que suspendeu funções na sequência do processo, saiu do JIC de Aveiro, pelas 20:30, devendo regressar pelas 22:30.

Vara afirma desconhecer se o interrogatório vai continuar ou sequer se o juiz de instrução António Costa Gomes lhe irá comunicar ainda esta sexta-feira as medidas de coacção.

O arguido, que se encontra indiciado por tráfico de influências, afirmou ainda aos jornalistas que respondeu a todas as questões que lhe foram colocadas «umas mais concretas outras mais gerais».

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«Dei todas as explicações às perguntas que me foram colocadas», afiançou, reafirmando a convicção de que está «inocente».

De acordo com a investigação, o antigo ministro socialista terá solicitado e recebido dez mil euros do empresário de Ovar para exercer a sua influência junto de titulares de cargos governativos ou políticos, titulares de cargos de direcção ou de pessoas com capacidade de decidir ou com acesso a informação privilegiada, para beneficiar as empresas de Godinho.

Sobre o alegado pedido de 10 mil euros, fonte da defesa adiantou ao «tvi24.pt», tal como já o havia feito a 18 de Novembro, durante o primeiro dia de interrogatório, que nada constava dos elementos consultados, designadamente das escutas telefónicas.

O juízo de instrução criminal de Aveiro disponibilizou ao arguido os alegados indícios constantes dos autos, por forma a preparar a sua defesa, mas Vara nunca teve acesso às polémicas escutas com o primeiro-ministro, José Sócrates, cuja destruição o presidente do Supremo Tribunal de Justiça determinou. Refira-se que as intercepções telefónicas não foram ainda destruídas.

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Recorde-se que Armando Vara integra segundo a investigação uma «rede tentacular» criada pelo empresário de Ovar, Manuel Godinho, principal arguido do processo «Face Oculta», com vista a privilegiar as suas empresas nos contratos de recolha, armazenagem, triagem e tratamento de resíduos com empresas participadas pelo Estado.

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