A assembleia-geral do BCP chegou ao ponto polémico da ordem de trabalhos. Os accionistas votaram pela extinção do Conselho Superior, esta segunda-feira, no Porto, com
85,46% dos votos a favor e 14,54% contra.
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Havia duas propostas em discussão: uma de Joe Berardo, apresentada por André Luís Gomes, e defendida por um grupo de accionistas do qual fazia parte a Teixeira Duarte, que defendia a extinção do Conselho Superior e outra da Eureko, contra a extinção, que propunha ainda uma lista para este órgão e fez saber que quer continuar a participar apenas na Supervisão.
O representante da Eureko, Gijsbert Swalef, frisou que esta posição, de apenas quererem estar no Conselho Superior, «não representa qualquer hostilidade ou divisão».
No decorrer da discussão das propostas, António Costa Gonçalves, presidente do Conselho Superior, sublinhou que este órgão, criado em 1986, «permitiu o sucesso e expansão do Millennium BCP».
Salários dos membros do Conselho Geral baixam 50%
Como já tinha sido conhecido, mas não tinha ainda sido votado em assembleia-geral, o BCP procede a um corte nas remunerações do Conselho Geral e de Supervisão.
O corte dos salário foi votado favoravelmente por 99,66% e recebeu apenas 0,34% de votos contra.
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Com a proposta de extinção do Conselho Superior (CS) e este corte radical nos salários, o banco poderá poupar mais de 3 milhões de euros só até ao final deste ano.
Antes deste ponto polémico foi votado um louvor à gestão do presidente do conselho de administração, Santos Ferreira.
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O louvor à administração de Santos Ferreira foi aprovado com 99,86% dos votos.
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Já o louvor aos órgãos de fiscalização da administração, o Conselho Geral e de Supervisão e o revisor oficial de contas, foi aprovado com 99,69% dos votos.
Nova equipa de Supervisão
A eleição para Conselho Geral e de Supervisão aprovado por 96,99% e 3,01 votaram contra.
A nova equipa do Conselho Geral e de Supervisão é constituída por Luís Champalimaud, no lugar de presidente; Manuel Vicente (Sonangol) e Pedro Teixeira Duarte (Teixeira Duarte) como vice-presidentes; e os vogais António Mexia (EDP), Josep Oliu (Sabadell), o embaixador António Monteiro, como representante de Stanley Ho, João Loureiro (independente), José Xavier de Basto, José Vieira dos Reis, Manuel Mello, Thomaz Paes de Vasconcelos e Vasco Fraga.
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