Em entrevista à agência «Lusa», o presidente da MonteAdriano Engenharia, Alípio Monte, disse que actualmente a empresa se situa no 7º lugar, de um ranking liderado pelas empresas Mota-Engil, Somague e Teixeira Duarte, mas está «interessada» em negociar quer a sua venda, quer a compra ou a fusão com uma outra empresa do sector.
«Temos tido algumas propostas, quer de compra quer de venda, inclusivamente de fundos imobiliários, que querem tomar uma posição na MonteAdriano. Estamos a analisar todas as hipóteses, mas só no início de 2008 é que definiremos o nosso caminho», confessou o administrador, proprietário de 50% da MonteAdriano SGPS.
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Para já, uma eventual entrada na bolsa não está a ser ponderada pelo grupo, assegurou.
Para Alípio Monte, no sector das obras públicas e construção civil «há empresas a mais» e por isso só movimentos de fusão entre empresas possibilitaria o crescimento do tecido empresarial «com algum sustento».
«Há muitas empresas pequenas e uma grande», resumiu.
Há cerca de dois anos, as duas construtoras do Norte Sociedade de Empreitadas Adriano e Monte&Monte, fundiram-se numa só, criando a MonteAdriano SGPS.
A operação durou até 2006, data em que as duas empresas acordaram que um dos grupos deveria tentar ficar com o outro.
A melhor proposta foi da parte do grupo de accionistas da Monte&Monte (de que são accionistas os irmãos Manuel e Alípio Monte), que acabou assim por comprar a Adriano, num negócio que se concretizou em Março deste ano.
Na altura da fusão, o volume de negócios de cada uma das empresas rondava os 100 milhões de euros, mas ao fim do segundo ano (2006), juntas já facturavam 300 milhões.
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