Todos os consumidores inquiridos pelo Banco de Portugal (BdP) para o estudo «Instrumentos de Pagamento de Retalho em Portugal-Custos e Benefícios» apresentaram notas e moedas na carteira. A juntar ao «dinheiro vivo», a carteira de cerca de um terço dos portugueses traz igualmente cheques.
Quanto aos cartões de pagamento, 75 por cento dos portugueses possuem, pelo menos, um cartão de débito e 22% um cartão de crédito.
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A análise do BdP incidiu também sobre a quantidade e valor de transacções que cada português realiza. Assim, a grande maioria (88,6%) do total das transacções efectuadas nos pontos de venda é paga com notas e moedas, enquanto apenas 9,8% é realizada com cartão de débito, 1,1% com cartão de crédito e 0,4% com cheques.
Diversificando por bens adquiridos, 98% dos consumidores prefere usar «dinheiro vivo» para pagar o café e o jornal, sendo que a despesa média é de 2,2 euros por transacção.
A mesma maioria no recurso às notas e moedas como forma de pagamento foi detectada nas compras de mercearia (com 91% e uma despesa média de 8 euros) e nos restaurantes (em 79% dos pagamentos e 17,1 euros de valor médio por transacção).
Já nas lojas de roupa, as notas e moedas são utilizadas em 59% dos casos, sendo os cartões de débito o modo de pagamento em 37% dos casos. As despesas por transacção rondam os 30 euros.
Os cartões de débito ultrapassam o dinheiro nos electrodomésticos (45% face a 31%), mas neste ponto o cheque também possui alguma expressão: é usado em 15% dos casos para uma despesas média de 279 euros.
A mesma tendência é sentida nas viagens, com 41% dos pagamentos a serem efectuados com cartão de débito, 34% com dinheiro, 14% com cheques e 11% com cartões de crédito. Em média, cada despesa neste campo é de 475,4 euros.
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