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Tem poupanças e não sabe onde as aplicar?

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Não há soluções perfeitas, mas Banco Big e Banco Best oferecem as melhores alternativas

Tem o mealheiro recheado lá em casa, mas não percebe grande coisa de finanças e, por isso, não sabe em que banco de investimento apostar para pôr o seu dinheiro a render?

Imagine que tinha 50 mil euros para aplicar, numa carteira que crescia a um ritmo de 200 euros por mês e que o seu objectivo era preparar a reforma, embora até considerasse a hipótese de trocar de casa dentro de cinco anos, ficando assim sem metade da sua poupança actual. Saiba que não existem soluções perfeitas, mas há algumas que podem adequar-se a este perfil de investidor.

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Os muitas vezes designados «supermercados de fundos» Banco Best, Banco Big, Activo Bank e Deutsche Bank oferecem uma panóplia de fundos de investimento por que os eventuais clientes podem optar, entre outras soluções.

Os dois primeiros bancos de investimento estão em melhor posição do que o Activo Bank e do que o Deutsche Bank, segundo uma pesquisa efectuada pelo «Jornal de Negócios», com um cliente-mistério à procura do melhor destino para as suas poupanças.

Estas duas últimas apostas falharam em campos distintos: o Activo Bank revelou-se lento na resposta às solicitações do cliente e demasiado rápido a «despachá-lo», embora até apresentasse soluções adequadas ao perfil. O desempenho do Deustche Bank foi pior na área mais crítica, a das soluções, uma vez que apresentou três produtos estruturados de grande complexidade a quem à partida não percebia nada da matéria.

Optar pelas soluções de baixo risco

Já o Banco Big destacou-se pela positiva por apresentar uma proposta mais consonante com o perfil deste cliente leigo em finanças. Por isso, preferiu sugerir soluções de baixo risco: o BiGLink Prudente, um «contrato de seguro ligado a fundos de investimento que o cliente assina com a Eurovida, a seguradora parceira do Banco Big». A versão Prudente, entre três outras possíveis, foi a aconselhada, uma vez que se trata de uma carteira «formada maioritariamente por fundos de obrigações e de retorno absoluto».

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Mas há mais alternativas: o depósito 6 meses Top, em que é aplicada uma taxa anual nominal bruta de 2,4%, mas que está apenas acessível para montantes acima dos 20 mil euros; o Eurovida PPR Open, cuja carteira é composta por fundos de investimento, a maioria de obrigações, embora existam também de acções; e as obrigações da Cimpor, que vencem em Maio de 2011, estimando-se já uma rendibilidade de 3,5%, antes do pagamento de comissões e impostos.

No que toca ao Banco Best, uma das soluções apontadas foi investir no perfil «moderado» do serviço de gestão de carteiras disponível, composto por 25% em fundos de acções e o restante no mercado obrigacionista. A ideia era que metade do dinheiro do cliente fosse aplicada para este fim.

O depósito Blue, com uma taxa anual bruta de 4% durante 90 dias seria outra das hipóteses, sendo recomendada uma aplicação de 15 mil euros. Mais: o cliente poderia investir ainda em três instrumentos de uma carteira de fundos com um décimo do capital disponível. Neste sentido, o Pimco Total Return Bond absorveria 40% da carteia e os restantes 60% dividir-se-iam em partes iguais por dois fundos de risco elevado, o Schroder ISF Emerging Asia e o Schroder ISF Emerging Market Opportunities, expostos aos mercados emergentes.

Sobraria ainda 10% de capital neste portfólio, que poderia ser investido no Viva Capi, um seguro de capitalização de capital garantido e rendibilidade mínima de 2,5%.

Próximo passo: faça as contas, recorra a um banco de investimento para esclarecer todas as dúvidas e analise qual é o melhor destino para as suas poupanças.

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